Após ter sido adquirida pela Spyker no início do ano, a Saab voltou aos planos de expansão, visando atuar em mais mercados e assim aumentar sua participação nas vendas do mercado mundial. Dessa vez a região alvo para a montadora sueca é a América do Sul, especialmente países como México, Argentina e…Brasil.
Depois de quase ter sido apagada da história em uma novela de negociação que durou mais de um ano, a Saab está de volta à ativa. E com todo o gás, diga-se de passagem. A fabricante sueca, agora sob o comando da holandesa Spyker, retomou a produção na histórica fábrica de Trollhattan, na Suécia, e decidiu ‘zerar’ o contador. Uma unidade do sedan 9-5 marca o início de uma nova era, simbolizada pelos adesivos com o número “001” colado no capô do modelo.
No próximo dia 20 de fevereiro, a novela da venda da Saab completaria um ano. Foram longos 11 meses de nogociação com montadoras suecas, holandesas e até chinesas e diversos anúncios falsos de negociação. Mas, enfim, dessa vez foi dado o ponto final na história. Em nota divulgada à imprensa, a General Motors anunciou na tarde desta terça-feira (26) a oficialização da venda da Saab para a fabricante holandesa de esportivos Spyker.
Depois do anuncio de sua desativação, a Saab passou por um último momento de reconhecimento de grande montadora que foi. Último modelo desenvolvido pela marca, a nova geração do 9-5 conquistou 5 estrelas nos testes de colisão do Euro NCAP, a maior pontuação possível num dos mais rígidos controles de segurança do mundo. Desenvolvido a partir da plataforma do Opel Insignia, o Saab ganhou destaque na proteção para os condutores (índice de 94%) e para crianças (80%). Foi considerado mais seguro inclusive do que o Opel. O novo 9-5 foi apresentado mas não chegou a ser comercializado, apesar de existirem unidades já produzidas. Não se sabe o que a GM pretende fazer.
Desde o início da crise financeira que afetou as montadoras norte-americanas, em especial a General Motors e Chrysler, sabia-se que uma das saídas das empresas seria se desfazer de outras montadoras pertencentes ao grupo ou então simplesmente encerrar suas operações. No caso da GM, houveram vendas, como da Saturn e provavelmente a Hummer e encerramentos, no caso da Pontiac. Mas hoje (18) a Saab, mais uma marca do grupo GM, teve seu fim anunciado.
Se com a compra da Saab pela Koenigsegg acreditava-se que a chinesa Beijing Automotive Industry Corp (BAIC) havia se dado como derrotada por ter perdido a disputa pela montadora sueca, aí está uma surpresa. A montadora chinesa assinou um contrato com a Koenigsegg que tem como principal objetivo “explorar oportunidades de crescimento no mercado chinês e internacional para os produtos da Saab e da BAIC”.
Já se cogitava essa chance da BAIC ajudar financeiramente a reestruturação da Saab em troca do direito de comercializar seus veículos no território chinês, assim como faz com a Chrysler, Mercedes-Benz e Hyundai. Não foram revelados detalhes do acordo, mas sabe-se que a BAIC, que recentemente desitiu da compra de outra filial da GM, a Opel, deverá adquirir uma certa quantidade de ações do grupo Koenigsegg, mas que não a tornarão capaz de ter controle sobre a empresa e que manterá o poder de decisão sobre a Saab nas mãos da fabricante de superesportivos.
Por Carlos Eduardo Tobias
O controle da Saab voltará para as mãos dos suecos. A montadora, que integrava totalmente o Grupo GM desde 2000, terá suas ações vendidas para a fabricante de superesportivos e nome complicado Koenigsegg. Desde o início da crise que resultou em sua concordata e profunda reforma, a GM tinha planos de vender a Saab, e a sueca Koenigsegg era uma das mais cotadas para assumir o controle da marca.
Não foram revelados detalhes financeiros da compra que deverá ser finalizada até o final do ano, mas sabe-se que a fabricante de superesportivos irá contar com a ajuda do Banco Europeu de Investimentos, com o apoio do governo sueco, para honrar a compra. Na nota, a GM informou que a Saab será desligada dos planos de reestruturação da montadora nos próximos dias, mas afirmou que seus veículos irão continuar a compartilhar tecnologia e serviços com os modelos suecos por ainda um tempo. Os planos do Grupo Koenigsegg, que foi criado para agrupar a Saab, são de fazer com que a empresa torne-se independente e ao mesmo tempo rentável.
Por Carlos Eduardo Tobias
Com apresentação oficial marcada para o Salão de Frankfurt, o novíssimo Saab 9-5 teve suas primeiras imagens oficiais reveladas de forma involuntária nesta semana. O sedan começa a ser vendido no velho continente no comecinho do ano que vem chegando com visual totalmente redesenhado e novas opções de motorização visando roubar tradicionais clientes de Mercedes Benz, Audi e BMW.
Ainda não se tem muitas informações do modelo; o que se sabe até o momento não passam de especulações. De concreto, apenas as opções de motorização. São elas: 1.6 de 162 cv, 2.0 de 215 cv e um 2.8 V6 de 310 cv, todas movidas a gasolina e sobrealimentadas, e um único propulsor diesel 2.0l com potência variável de 162 cv a 193 cv.
Por Fillipe Vivas
A fabricante de superesportivos sueca Koenigsegg, firmou um acordo com a General Motors para compra da conterrânea Saab Automobile. A GM Europa informou que a negociação deve ser concluída até o final de setembro e inclui um financiamento de US$ 600 milhões do Banco de Investimento Europeu, que será garantido pelo governo da Suécia.
“Suporte adicional deve ser fornecido pela GM e o Koenigsegg Group AB deve financiar as operações da Saab e os investimentos do programa de produtos. Isso inclui planos de lançar vários novos produtos que estão em estágio final de desenvolvimento”, afirmou a GM europeia. Sendo assim, a Saab poderá usar plataformas e motores da GM por até cinco anos. Depois a GM não terá mais nenhuma ligação com o grupo sueco.
Uma curiosidade é que a Koenigsegg, que atualmente tem 45 funcinários e vendeu no ano passado 18 carros, pode adquirir uma empresa que possui 3.400 empregados e produziu 93 mil carros em 2008, como é a Saab.
Por Dyogo Fagundes
Depois de firmar parceria com a Chrysler, a Fiat agora está de olho na divisão europeia da GM. Sergio Marchionne, presidente da empresa italiana, revelou em entrevista ao Financial Times que o grupo vê a união como “casamento no céu” e as negociações devem sair até final deste mês. A aquisição de todas essas marcas e operações pelo mundo têm grande importância para a Fiat, uma vez que a proposta é compartilhar plataformas e tecnologias entre as marcas, além de atuar em novos mercados.
Caso as negociações de confirmem, o Grupo Fiat será composto com 11 marcas: Chrysler, Dodge, Jeep, Opel, Vauxhall e Saab (as três últimas formam a GM Europa). Todas se unem à Fiat, Alfa Romeo, Lancia, Maserati e Ferrari e formam o segundo maior grupo do mundo na indústria automobilística, atrás apenas da Toyota. Com capacidade anual de produção entre 6 e 7 milhões automóveis, o novo acordo pode render um faturamento de 80 bilhões de euros (R$ 230 bilhões).
Por Dyogo Fagundes
Subsidiária sueca da General Motors, a Saab anunciou na manhã desta sexta-feira (20) o pedido de concordata para se reorganizar financeiramente e evitar uma futura falência. Segundo o portavoz da empresa Margareta Hagstrom, o pedido foi realizado hoje e há expectativa de que o tribunal divulgue a decisão até o fim do dia. Recentemente a GM pediu novo empréstimo ao governo norteamericano a fim de salvar a Saab, mas a concessão foi negada.
Em seu plano de re-estruturação apresentado esta semana, a GM afirmava que, caso recebesse o empréstimo, a Saab sobreviveria até janeiro de 2010, mesmo que com bastante dificuldade. Na Suécia, o pedido de concordata é um procedimento legal e a partir daí o juiz determinará um novo nome para administrar a empresa. Atualmente a montadora sueca conta com um quadro de empregados com mais de 4.000 funcionários e calcula-se que ela gere cerca de 25 mil empregos indiretamente.
Por Fillipe Vivas
A mais nova concorrente das versões fora de estrada das peruas de Audi e Volvo, Allroad e XC70, respectivamente, foi mostrada ontem (11) e será apresentada oficialmente daqui a cerca de um mês, quando inicia-se o Salão de Genebra. Trata-se da Saab 9-3X que ganhou, além do sobrenome “X”, uma leve roupagem off road, como já virou “moda” aqui no Brasil.
A station wagon sueca ganhou suspensão elevada e vários apetrechos estéticos que reforçam seu espírito aventureiro. Entre eles estão as novas rodas de liga leve, molduras nos paralamas e detalhes pretos nos parachoques – pode-se incluir ainda uma espécie de falso quebramato. Rack no teto e opção de tração integral finalizam as novidades do modelo. Sob o capô, encontra-se um bloco diesel 1.9l de 180 cv ou um 2.0l a gasolina de 210 cv.
Por Fillipe Vivas
Pit Stop 